segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que eu quero?

É, final de ano chegando, já tem loja vendendo pisca-pisca e árvore de Natal.
Devo dizer "finalmente!" ou "que pena que está acabando"? Se eu disser o primeiro é por causa da escola, por causa da idade; se eu disser o último é porque as coisas vão mudar ano que vem, porque este foi e ainda é um bom ano.
Um ano de mudanças e de descobertas. Ano que vem também será, tenho certeza. E espero que seja assim todos os anos, por que que vida seria essa se não houvesse mudanças? Se não descobríssemos mais sobre nós mesmos sempre? Se não explorássemos o mundo ao nosso redor e se tivéssemos medo de tentar?
Não é pra isso que serve a vida?
Não quero viver guardando mágoas e medos, não quero sentir arrependimentos nem odiar ninguém. Também não quero ser condenada a seguir um caminho que não me fará feliz. Quero, agora, descobrir o que quero. Quero aprender a decidir qual o melhor caminho, quero saber o que vou fazer pro resto da vida, quero saber tudo o que vai me fazer feliz pro resto da vida.

domingo, 23 de outubro de 2011

Vontade de comer coisa gostosa com plástico de bolha e ciúme

Domingo, 10 horas da noite, não tem horário mais deprimente. Você começa a pensar que amanhã é segunda, que tem que acordar cedo, que tem aula a tarde, que depois vai ter que estudar pro teste de terça, e coisas chatas que dá até vontade de bocejar. Eu to com uma vontade domingueira de comer alguma coisa gostosa, mas aqui em casa só tem Passatempo, pão de forma e sopa. Ei, que tal misturar tudo? Não né.
Todo domingo é a mesma coisa. Eu com vontade de comer pizza, kibe, Big Mac, mas sem um centavo. Ser pobre é a pior condição que a vida pode lhe dar. Mas coisa de pobre mesmo é deixar o plástico nas coisas depois de comprá-las. Tipo, pra que ce vai deixar o plástico no celular? Além de ficar feio, atrapalha a ver as coisas na tela e a digitar, e se o celular tiver câmera e você deixar plástico na câmera, as suas fotos vão sair embaçadas. Celular é uma parada que você compra já sabendo que ele vai cair no chão e arranhar, que você vai meter o dedo nele e engordurar tudo e que um dia talvez você o deixe cair no vaso. É melhor que deixar o plástico lá, porque o plástico também deixa lento seu touch screem, o plástico deixa seu celular muito feio, o plástico é coisa do capeta, tira essa porra do seu celular, para de querer preservar a tela, um dia vai sair um modelo mais novo e você vai querer comprar, e nunca vai ter tirado o plástico e aproveitado plenamente o seu aparelho -.-'
Imagina se as pessoas resolvessem deixar o plástico na tela da tv? Você vendo novela com o plástico bolha na cara da Paola de Oliveira, da Giovanna Antonelli, do Bruno Gagliasso, da Vera Fis.. Da Vera Fisher até podia deixar né?
Daí a visita perguntaria: - Ei, por que você não tira esse plástico?
Aí você responde: - Pra não arranhar a tela.
Até hoje ainda não vi ninguém com plástico bolha na televisão.
Esses dias eu tive que fazer uma redação sobre o ciúme, pela segunda vez no mês, e a professora leu e disse que eu tinha que pesquisar mais sobre o assunto. O que ela não sabe é que nesse assunto eu sou PhD, eu pratico isso continuamente no meu dia-a-dia. Mas como eu tinha que escrever uma porra de uma dissertação é lógico que saiu uma merda. Tudo que eu tenho que escrever na forma de uma dissertação, seguindo as normas da língua culta padrão, com mínimo de 30 linhas, sai realmente uma merda.
Ciúme é quando você responde "hm" por sms, ou diz "é, já que ce vai ficar melhor com ele". Ciúme é o sentimento mais idiota da face da terra. Só os mais babacas sentem isso, como eu. Por que que você vai se sentir insegura se o amor da sua vida foi viajar e levou o amigo porque você não pôde ir? Que coisa infantil. Por que você vai sentir ciúme se só tem 1h por dia com a pessoa enquanto outros tem mais de 5h? Se você a ama mais que todos, então o tempo de presença deveria ser proporcional, certo? Não. Pois a vida não permite.
É sempre uma merda você ficar com raiva da pessoa por causa de ciúme, e na maioria das vezes você sabe que está sendo idiota, mas o sentimento é tão forte que acaba sendo involuntário, e você faz e diz coisas sem pensar, e briga por nada e fica mal, e chora, e fica 1h pensando e dizendo a si mesma "não, não vou mandar mensagem, eu to certa, to certa", aí pega e manda mensagem pedindo desculpa.
Um pouquinho de ciúme é bom, mas muito não, né? /pagode :s Ou seja, não mate seu namorado(a) por sentir ciúme dele(a), por que se você matá-lo(a) você nunca mais o(a) terá. É óbvio. Você não deve matar ninguém na verdade.
Ser possessivo não machuca só a outra pessoa, mas também você mesmo. É ruim ficar lá se remoendo pensando que a pessoa pode tá te trocando. Confiança é um negócio que você conquista gradualmente, se a pessoa também não faz o mínimo esforço pra ganhar a sua, aí é outra história. Quando você ama alguém, você quer que a pessoa conte com você pra tudo.
Mas mesmo assim EU NÃO CONSIGO CONTROLAR EU SINTO CIÚME MESMO QUE SE FODA BRIGO MESMO FALO MESMO PEÇO DESCULPA MESMO NÃO QUERO VOCÊ COM MAIS NINGUÉM ALÉM DE MIM MAS SEI QUE NÃO DÁ PRA SER ASSIM MAS EU ME MORDO DE CIÚME (8)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Quem acha

que eu tenho cara de quem deveria fazer jornalismo? ;s
Eu fui fazer inscrição pra segunda fase da prova da UERJ, e aí tem que escolher o curso, não encontrei nenhum que se encaixasse comigo além de jornalismo. Tinha uma parada de artes visuais lá, mas não to a fim de ficar estudando história da arte, e não entendi direito que tipo de "artes" esse curso envolve. Daí tinha arquitetura e desenho industrial, mas me pergunta se eu sou boa em matemática? E o resto é resto.
O problema de ser jornalista é que você tem que escrever o que o jornal precisa - obrigação. Você tem que escrever o que tem que ser escrito, e não o que você quer. E aquele tipo de escrita objetiva e formal, que você não pode se referir ao leitor igual eu faço aqui e tem que obedecer às normas da língua culta padrão. Eu digo o que é padrão pra essa norma culta: vai tomar no cu.
Deve ser que nem fazer redação na aula, aquela pressão do caralho pra ganhar nota e o pessoal fazendo barulho ao seu redor e você sem conseguir se concentrar. E não pode passar de 30 linhas, não pode sobrar espaço no final da linha, não pode fugir ao tema, não pode fazer orações longas demais, não pode separar sujeito da frase, não pode usar parênteses, tem que evitar fazer perguntas e usar aspas, não usar de clichês, e o caralho a quatro. Você acaba escrevendo um negócio que não se parece nem um pouco com você. Não é dissertação-argumentativa? Se é dissertação E argumentativa não tem que ser a minha opinião? Então se eu seguir todas essas regras eu acabo escrevendo a mesma coisa que todo mundo escreve.
Imagina que chato corrigir redações de vestibular? Por isso que os caras tiram ponto até se você deixar espaço no começo da linha ou se seu parágrafo for longo demais, ou se sua letra ser uma desgraça. Um monte de redação igual sobre a mesma merda seguindo a norma culta padrão.
AIMELDELS como as pessoas conseguem fazer as coisas por obrigação cara? Eu não consigo fazer nada direito assim.
Enfim, boa sorte pra mim. Se eu passar eu penso no que eu faço, se eu não passar eu continuo pensando no que eu faço.
"Nem ganhar nem perder, mas procurar evoluir."