quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Natal e outras coisas

Pois é, o ano tá acabando, tem pisca-pisca no pinheiro lá do centro da cidade e já tem gente pagando pra tirar foto com o Papai Noel. Confesso que fiquei na dúvida se devia escrever Papai Noel com letras maiúsculas. Qual a importância desse cara? Meus pais que sempre me deram meus presentes, e eu acho que sempre soube disso, mas quando você é criança você meio que anula essa possibilidade pra fazer do Natal uma coisa mais mágica. O cara que usa umas roupas vermelhas e tem uma barba que nem do Dumbledore, e ele voa num trenó com suas renas e um saco gigantesco cheio de brinquedo.
Querido Papai Noel, me traga brinquedos e não roupas.
Hoje eu gostaria muito mais de ganhar roupas. O máximo de brinquedo que eu queria é um PlayStation 2, nem o 3 nem o Nintendo Wii.
Papai Noel me traga um PlayStation 2 com o jogo The Legend of Zelda.
Pronto, acabei com o espírito do Natal.
Mas o Papai Noel vem pra cá com aquelas roupas de Pólo Norte, ele ia morrer de calor ou no máximo tomar um banho de chuva de fim de ano. Daí as crianças do Brasil ficam com uma ideia de que no Natal é frio, e neva e você faz boneco de neve e fica em volta da lareira com a sua família abrindo os presentes de amigo oculto. Aí você fica usando aquele gorro de Papai Noel, e pendurando duendinhos com gorro e cachecol nas maçanetas, e vendo ursos natalinos com gorro e cachecol nas lojas, e você começa a suar tanto que pensa no absurdo que é esses bichos de gorro e cachecol enfeitando sua casa no Natal.
O que quero dizer é que Natal no Brasil é QUENTE. Não sei porque a gente aderiu a um modelo de Natal americano. Até árvore de Natal é uma coisa americana. Pinheiro não é uma árvore predominante por aqui. E tem umas árvores que vem com coisinha branca pra parecer neve. O Papai Noel então deve ser coisa da Coca-Cola, o Seu Nicolau Coca-Cola. Você bebe Coca-Cola no Natal, você bebe Coca-Cola o ano todo dizendo que é coisa do diabo.
Eu to meio sem espírito natalino. Não sei se por que ainda falta quase 1 mês pro Natal, ou se por que esse fim de ano tá sendo um stress pra mim. Fico pensando todo dia no que vou fazer de agora em diante, se esse ano foi um ano perdido, academicamente falando. Vou ter problemas em pensar no futuro enquanto não tiver um objetivo.
Papai Noel, me dê um objetivo.

domingo, 20 de novembro de 2011

Relatividade

Eu tenho sérios problemas com crianças,
e também com adultos,
na verdade eu tenho problema com todo mundo.
Já reparou como quando alguém não gosta de você
aumenta a chance de você esbarrar na pessoa?

Como é que pode existir um ser humano que não sabe viver em sociedade? Gente, ser humano é que nem formiga, cupim, tem que viver em sociedade! É a natureza. Cada um com suas responsabilidades, contribuindo com o sistema. Todo mundo trabalhando pelo bem de seu habitat, pela manutenção do seu nicho ecológico, pelo equilíbrio e sobrevivência da espécie.
Decepção é pensar que ser humano não faz assim. Ser humano não quer saber nem do outro da sua própria espécie, quer saber só de si próprio. É a fatalidade artificial no nosso gene. Ou também é natural sermos egoístas? Será já patologia da espécie? Acho que sim. Decepção é lembrar que eu sou ser humano. Eu então sou ser humano com defeito. Eu não gosto da maioria dos da minha espécie. Mas como que eu posso falar em maioria se eu eu não conheço nem 1/7000000 dos indivíduos do planeta? E somos 7 bilhões. Sete bilhões de desesperados.
Sete bilhões de desesperados em 250 000 milhões de anos. Se dizendo sapiens, e o que mais lhes falta é sapiência, certo?Será defeito só meu mesmo, não gostar de alguns? Porque vejo tanta gente que também não gosta, só que não demonstra. O problema é não esconder o sentimento?Ser humano sente como nenhuma outra espécie. Ser humano tem capacidades que nenhuma outra espécie tem. Ser humano tem dedão na mão. Ser humano tem um cérebro difícil de se compreender. Ser humano dominou o mundo. Ser humano é uma praga. Não sabe mais onde arruma espaço e comida e não há quem extingua.E tem gente como eu que não gosta de alguns. Será que é um problema tão grande eu não gostar de alguns do meu pequeno ciclo rotineiro? Será que é um problema tão grande eu não ser simpática ou sociável ou decidida ou qualquer coisa que eu não seja? Talvez se encontrássemos um caminho que vai dos olhos ao coração, sem nos preocupar com diferenças, com superficialidades, talvez se encontrássemos... Se encontrássemos a paz... Veríamos que o sentido disso tudo é que não há sentido algum. Sem absolutos, tudo é relativo.

domingo, 6 de novembro de 2011

Acredito na possibilidade

Eu acredito que as coisas são possíveis. Dizem que é a idade, que quando você é adolescente você nunca morre, ou pelo menos não acredita que vai morrer. Você não tem medo de arriscar ou de fazer o que for pela sua felicidade. Você ama além das expectativas e age inesperadamente. Você quase pode voar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011