domingo, 20 de novembro de 2011

Relatividade

Eu tenho sérios problemas com crianças,
e também com adultos,
na verdade eu tenho problema com todo mundo.
Já reparou como quando alguém não gosta de você
aumenta a chance de você esbarrar na pessoa?

Como é que pode existir um ser humano que não sabe viver em sociedade? Gente, ser humano é que nem formiga, cupim, tem que viver em sociedade! É a natureza. Cada um com suas responsabilidades, contribuindo com o sistema. Todo mundo trabalhando pelo bem de seu habitat, pela manutenção do seu nicho ecológico, pelo equilíbrio e sobrevivência da espécie.
Decepção é pensar que ser humano não faz assim. Ser humano não quer saber nem do outro da sua própria espécie, quer saber só de si próprio. É a fatalidade artificial no nosso gene. Ou também é natural sermos egoístas? Será já patologia da espécie? Acho que sim. Decepção é lembrar que eu sou ser humano. Eu então sou ser humano com defeito. Eu não gosto da maioria dos da minha espécie. Mas como que eu posso falar em maioria se eu eu não conheço nem 1/7000000 dos indivíduos do planeta? E somos 7 bilhões. Sete bilhões de desesperados.
Sete bilhões de desesperados em 250 000 milhões de anos. Se dizendo sapiens, e o que mais lhes falta é sapiência, certo?Será defeito só meu mesmo, não gostar de alguns? Porque vejo tanta gente que também não gosta, só que não demonstra. O problema é não esconder o sentimento?Ser humano sente como nenhuma outra espécie. Ser humano tem capacidades que nenhuma outra espécie tem. Ser humano tem dedão na mão. Ser humano tem um cérebro difícil de se compreender. Ser humano dominou o mundo. Ser humano é uma praga. Não sabe mais onde arruma espaço e comida e não há quem extingua.E tem gente como eu que não gosta de alguns. Será que é um problema tão grande eu não gostar de alguns do meu pequeno ciclo rotineiro? Será que é um problema tão grande eu não ser simpática ou sociável ou decidida ou qualquer coisa que eu não seja? Talvez se encontrássemos um caminho que vai dos olhos ao coração, sem nos preocupar com diferenças, com superficialidades, talvez se encontrássemos... Se encontrássemos a paz... Veríamos que o sentido disso tudo é que não há sentido algum. Sem absolutos, tudo é relativo.

2 comentários:

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