Prazer, sou a rainha
em época de nobreza decadente,
burguesia ociosa
e plebe alienada.
Prazer, sou a rainha
de terras devastadas,
campos em chamas,
cavalos em fuga.
Sou a rainha decadente
de mandos atrasados,
de displicência cega,
mas de fúria aterradora.
Sem moral,
sem partido,
sem Deus,
sou a rainha porque eu quis
e a mim Ele não concedeu poderes.
Sou a rainha com a cabeça raspada
de coroa,
de poder.
Então decai a nobreza,
vagueia a burguesia
e adormece a plebe.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
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