O objeto da tua inveja tem teu destino na mão revogado,
impostos pagos, fortuita miséria,
se acha pobre o senhor das ideias.
Não sabe onde as enfia,
por fim desafia a sorte alheia com seu ódio sem motivo maior;
semeia a discórdia,
mas seu próprio ser remói a desgraça crescida,
e pra quê?
Se o olho cresce, a mente decai;
se a raiva abranda, a paz esvazia;
o corpo sente o que pensa a cabeça,
e lhe pesa no peito o que falta na alma.
A despeito de tanto rancor
segue o balaústre lustrado entre os móveis coloniais da rainha,
de vida digna e riso inerte,
ilustra muito e pouco faz,
e pouco significa
aos olhos dos porcos nobres reais.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
siga em frente e diga o que quer dizer ;x