sábado, 17 de abril de 2010

Você pode ter certeza

de que tudo o que eu escrevo é pra você. Coisas tristes ou felizes, sobre amor ou mágoa, saudade ou desesperança. Querendo ou não escrevi um caderno pra você. Às vezes eu tenho medo de olhar pra ele, de ler o que está escrito ali. Tenho medo de olhar e a tristeza acordar, ou então voltar uma saudade que eu não sei se algum dia vai morrer.
Você pode ter toda a certeza do mundo sobre isso. E se algum dia você ler alguma coisa vazia, então vai saber que nada mais é seu. Mas o que eu acho é que nunca vou escrever coisas assim. Coloquei na minha cabeça que não posso escrever sobre o que não existe. E, bem... O que eu sinto por você existe de várias formas, eu gosto muito de chamar isso de "intenso", apesar de ser uma palavra bastante forte.
É verdade que você me deixa muito confusa. Mas até eu mesma me deixo confusa. Não sei o que quero mais, e também não sei por que tudo é tão difícil. Eu passei a ver meu futuro até, seilá, amanhã oito horas da noite, e mais nada depois disso. Faço isso pra não sentir a dor da incerteza, ou a minha desorganização, ou a minha "anormalidade".
A única coisa que sei mesmo é que amo você, não faço a mínima ideia do porquê, não sei qual o futuro disso, eu nem sei mais se devo dizer tudo o que penso pra você. Eu tentei não gostar tanto de você, mas é inevitável. Ninguém pode ser tão perfeito, ninguém pode me entender tão bem. Talvez eu só seja idiota demais, mas eu pareço não ser desse mundo.
Então, acho que você não tem que pedir desculpa por nada. Eu sou como você. Assim como eu te machuco, você me machuca, e não há nada que possamos fazer a não ser compreender.
Me desculpa você por isso, mas eu preciso dizer EU TE AMO, EU TE AMO e me parece impossível mudar isso. Se quiser, desconsidere.

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