terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sem vírgulas

Você não sabe como eu gosto quando você me liga pra dizer coisas absurdas e gastar seus créditos (ou meus) com meu silêncio tímido, que não significa nada além de que eu te amo demais, e você me deixa muda feito uma boba sonhadora. Juro que quando você diz seu alô simples, minhas palavras somem e eu esqueço tudo aquilo que planejei dizer. Então eu deixo você reclamar que eu não falo nada, que eu só sei rir, na minha cabeça eu penso: eu rio é por você, meu raiozinho de sol iluminado, minha felicidade. Porque adoro ouvir sua voz, mas eu sei mesmo é escrever. Te escrever coisas bonitas, e tudo aquilo que eu sinto quando lembro dos seus olhos, seu sorriso, suas sobrancelhas. E a cada toque do meu telefone eu imagino que é você, suas mensagens que dizem pensar em mim, impossível me esquecer. Impossível é esquecer você, a cada noite antes de dormir, ler suas palavras e me ver sorrindo sozinha no escuro e dizendo que eu te amo, eu te amo demais... E só não me esqueça, por favor, porque eu me recuso a te esquecer, na sua carta está escrito: não me esqueça nunca. Pois como se esquece de alguém com quem se vai viver até o último suspiro?

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