terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Futuro?

Ainda não sei o que eu tô fazendo aqui, mas vamos lá.
Física amanhã e aí acaba esse sofrimento, credo. Aí só PISM mesmo.
Minha mãe fica me enchendo, dizendo que eu não tô estudando, e talz, enrolou bastante pra me inscrever. Eu não sei direito porque vou fazer essa prova, porque ainda nem sei o que eu quero fazer da minha vida. E se de repente eu decidir uma coisa que não tem na UFJF? Eu só tenho certeza do que não quero: não quero ser médica, não quero ser advogada, não quero ser engenheira mecânica, não quero ser nutricionista, não quero ser fisioterapeuta... Enfim, essas profissões que parece que todo mundo quer. Na minha escola é impressionante. Eles vão acabar matando uns aos outros, porque nunca vi tanta gente querer medicina, e essa é uma profissão que a competitividade só vem crescendo.
Eu acho que muitos lá só querem ser médicos por causa dos pais, ou por causa do salário, ou porque é uma profissão que dá status. Daí é só você passar no concurso que eles pregam na parede da escola: Juscelino passou pra UFF -.-
Não que seja errado incentivar e talz, mas pra mim passar num concurso não quer dizer nada. Ele vai continuar na faculdade até o final, ou vai desistir no segundo mês? Que tipo de profissional ele vai ser depois?
Então, não adianta nada você passar a sua vida pensando no futuro - em ser médico porque seus pais querem, ou porque você quer impressioná-los, ou porque você vai ser rico. Não adianta passar sua vida pensando em uma coisa que você nem quer de verdade. Senão, qual é o sentido de viver? Tipo, não sei o que eu quero, mas eu sei que quero fazer alguma coisa que eu goste, e que eu me sinta bem em acordar 5h da manhã, que seja, só pra trabalhar. É que nem fazer uma tatuagem, fica pra vida toda. E a vida é uma coisa muito frágil, e pior que é curta, eu vou fazer o melhor e o que eu quero, porque a vida é minha, e podem muitas pessoas passarem, ficarem, irem embora, ela vai continuar a ser minha, pra sempre.

Um comentário:

  1. Ah, tens uma puta razão.Mas esses que querem as profissões "comuns", que não se precisa de muitos méritos culturais, fazem parte da massa.Eles apenas passam. Nós, que queremos algo mais, não passaremos tão facilmente. E como diz nossos vizinhos: " O futuro ao Super Homem pertence, parcero".

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